A lógica por trás do CRS

Entenda a lógica por trás do CRS ou Comprehensive Ranking System, sistema de pontos que ranqueia os candidatos à residência permanente no Canadá no principal sistema de imigração do país, o Express Entry.

Encerrei o nosso último artigo comentando que a pontuação que um candidato ganha ao aumentar a sua proficiência em idioma ou o seu nível de instrução em seu próprio país, muitas vezes se perde no tempo dedicado a essas aquisições. Se não é possivel compensar uma perda com outro ganho, então, qual seria a lógica escondida por trás da pontuação que ranqueia os candidatos no pool do Express Entry?

Se você não conhece os termos que usei ao longo desse artigo, clique nos links ou entre em contato para podermos te orientar adequadamente, sem compromisso. Teremos prazer em ajudar!

Panorama atual

No momento atual, um canditato sem experiência de trabalho no Canadá, que crie um perfil no Express Entry pelo Federal Skilled Worker Class, precisa de três condições indissociáveis para chegar a uma pontuação bem próxima à linha de corte:

  • a nota mínima aceitável no IELTS General Training precisa ser de 8 em listening e 7 nas demais habilidades;
  • é necessário comprovar ao menos 3 anos de experiência de trabalho na mesma área, nos últimos 10 anos;
  • ter graduação em ao menos 2 programas de estudo pós-secundários, sendo um deles de no mínimo 3 anos de duração.

Ainda assim, um candidato com esse perfil e idade entre 20 e 29 anos alcançaria apenas 462 pontos. Ou seja, 11 pontos a menos do que a média da linha de corte dos últimos 12 meses de emissão de convites para residência permanente nessa categoria.

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Problemática para quem vive fora do Canadá

Há quatro formas de esse candidato aumentar significativamente a sua pontuação vivendo fora do Canadá:

Aprender um idioma e/ou aumentar o grau de instrução

Quem fala inglês, pode estudar francês e atingir a nota equivalente ao NCLC 7 em um dos testes oficiais. Quem fala francês, pode estudar inglês e atingir a nota equivalente ao CLB 5 em um dos testes oficiais. Dessa forma, é possível aumentar em até 50 pontos o CRS.

Da mesma maneira, cursar um programa de estudo pós-secundário em seu próprio país pode elevar de 7 à 15 pontos o CRS.

O problema surge quando o candidato tem quase 30 anos de idade ou já passou disso, pois, após os 29 anos, a cada aniversário, ele perde 5 pontos CRS. Após os 40 anos, os casados perdem 10 pontos CRS e os solteiros, 11 pontos CRS. Portanto, aprender um idioma, fazer uma pós-graduação ou mestrado para ganhar pontos são duas atividades que exigem tempo, o que, dependendo da idade, não vai funcionar.

E mais: de um ano para cá, a linha de corte do Express Entry está tão alta, que mesmo o esforço para aumentar a proficiência em idioma e concluir um programa de estudo pós-secundário em seu próprio país não vem fazendo diferença relevante na pontuação, mesmo das pessoas mais jovens.

Receber uma oferta de emprego

Conseguir uma oferta de emprego é algo reservado para poucos sortudos que têm profissão listada no Global Talent Stream, que trabalham na área de trades ou, ainda, que têm profissão listada como de alta demanda no país. Uma job offer confere até 200 pontos CRS ao candidato.

Porém, há uma estimativa de que apenas 10% das pessoas que buscam emprego no Canadá têm sucesso na empreitada, sendo que a maioria delas é da área de TI, mais especificamente, desenvolvedores. Isso porque, no caso de profissões que não tenham alta demanda, mesmo tendo recebido uma oferta de emprego, para poder solicitar o visto de trabalho é necessário passar pelo procedimento de LMIA, o que é custoso, trabalhoso e demorado para o empregador.

Receber um convite provincial

Ser convidado por uma província para ser residente permanente é o sonho de todo candidato à imigração. Ele pode permanecer em sua casa, aguardando atrair a atenção de uma província para receber 600 pontos em seu CRS, ou mesmo, aplicar para programas provinciais não vinculados ao Express Entry.

O problema dessa estratégia é depender da sorte. Para quem deseja ter certeza do sucesso do projeto ou ter data marcada para chegar ao Canadá, essa não é a melhor estratégia, se considerarmos que são centenas de milhares de candidatos às províncias.

Isso significa que, mesmo o perfil aparentemente ideal para os interesses canadenses pode não conseguir alcançar a pontuação da linha de corte para receber um convite para ser residente permanente no Canadá, a despeito de todos os esforços. Parece uma falha no sistema de seleção, mas não é!

A lógica por trás do CRS

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Aumento eficaz da pontuação CRS

Uma forma eficaz de aumentar a pontuação CRS é obter experiência de trabalho no Canadá, o que pode somar mais de 150 pontos ao perfil do candidato. Mas se já foi falado que conseguir emprego no país estando fora dele é raro e complexo, como conseguir experiência de trabalho? É simples: estudando no Canadá.

É fato que a estratégia de crescimento econômico do país passa pelo sistema de imigração. Os imigrantes movimentam a economia e são decisivos nos planos governamentais. Os estudantes internacionais exercem papel assustadoramente relevante nesse aspecto, a ponto de o governo canadense afirmar que precisa dos estudantes internacionais.

Logo, é justamente para atrair estudantes internacionais que, a partir de determinada idade, os candidatos não conseguem aumento eficaz em sua pontuação, mesmo fazendo o malabarismo de aprender outro idioma e obter outra graduação.

Para compensar a perda de pontos pelo aumento da idade, a imigração atribui pontos adicionais a quem completar um programa de estudo pós-secundário no Canadá e confere tempo extra no país, após a graduação através do PGWP. O tempo e dinheiro investidos retornam com os pontos conferidos à experiência de trabalho, ao aumento natural da proficiência nos idiomas oficiais e ao aumento do nível de escolaridade dentro do Canadá. Isso jamais aconteceria estando o candidato em seu país.

Além disso, o estudante internacional pode levar seu cônjuge e filhos consigo, sendo que ambos podem trabalhar no Canadá e os filhos poderão ser matriculados nas escolas públicas gratuitamente. O pacote é extremamente atraente para aqueles que desejam mudar de país provisória ou definitivamente.

No fim das contas, tudo faz parte de um plano muito bem estruturado para atrair e treinar talentos no Canadá, dando a residência àqueles que se mostrarem adaptados à cultura do país e estabelecidos financeiramente.

Além disso, candidatos que têm experiência de trabalho canadense são categorizados pelo Canadian Experience Class, cuja média da linha de corte é de 449 pontos, nos últimos 12 meses. Bem menor do que a linha de corte do Federal Skilled Worker!

Nem todos conseguem atingir a linha de corte

É preciso atentar que nem todas as pessoas têm chance de conseguir a residência permanente pela via do estudo no Canadá. É necessário fazer uma projeção de pontuação considerando a perda pela idade e compensar com as demais aquisições para entender o grau de esforço necessário e os riscos provenientes de eventual mudança nas regras. Caso você tenha dificuldade com isso, fale conosco, sem compromisso, e nós faremos essa avaliação para você.

Candidatos que estão muito próximos ao limite da linha de corte poderão se beneficiar ou ser prejudicados, dependendo da natureza da alteração. Um bom exemplo foi o recente aumento da pontuação atribuída a candidatos francófonos. Pessoas que falam francês fluentemente chegaram a se beneficiar com 20 pontos adicionais em seu CRS. Candidatos que estavam próximos à linha de corte e que não falam esse idioma foram “ultrapassados” pelos que são fluentes.

Fator financeiro

Outro fator que pode ser impeditivo para obter a residência permanente é a falta de comprovação financeira. Vale conferir o nosso post sobre esse tema antes de se aventurar em planos canadenses.

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Lila Kuhlmann é autora do livro “Let’s Go! Imigrando para o Canadá” e sócia-gerente da Canada Let’s Go, assessoria personalizada, do planejamento ao settlement, em programas de estudo, trabalho e imigração para o Canadá.

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